Dia da Igualdade Feminina | 26 de agosto
O Dia da Igualdade Feminina nasceu nos Estados Unidos, em 1973, para assinalar a aprovação da 19.ª Emenda à Constituição, que em 1920 garantiu às mulheres o direito de voto. Mais do que celebrar uma vitória histórica, este dia recorda-nos um princípio universal: a cidadania plena não pode ser negada em função do género.
A igualdade feminina significa que todas as mulheres devem poder viver sem discriminação, escolher, aprender, trabalhar, liderar e sonhar em condições iguais às dos homens. Não é privilégio, é justiça. Não é concessão, é um direito humano fundamental.
- Hoje, a nível mundial, a igualdade continua a ser um ideal em construção. Do acesso desigual ao poder político e económico às disparidades salariais e à violência de género, a realidade mostra-nos que a promessa da igualdade ainda não está cumprida.
- Em Portugal, os progressos são claros: mais mulheres no ensino superior, maior participação nos cargos de decisão, políticas públicas de promoção da igualdade. Mas persistem desafios — diferenças salariais, sobrecarga da conciliação e violências de género — que nos lembram que a igualdade se mede no quotidiano.
Celebrar o Dia da Igualdade Feminina é, por isso, lembrar as conquistas do passado e transformar essa memória em compromisso irrevogável de futuro. É recusar retrocessos e afirmar que a igualdade é um pilar da democracia e um motor de progresso coletivo.