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6ª pós graduação sobre MGF avança com 26 profissionais de saúde

Da esq. para a dta.: André Peralta Santos, Subdiretor-Geral da Direção-Geral da Saúde, Carla Rodrigues, Secretária de Estado Adjunta da Juventude e Igualdade, Sónia Dias, Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova e Carina Quaresma, Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
Teve início, no dia 12 de dezembro, a 6ª edição da pós-graduação em Mutilação Genital Feminina, uma parceria entre a CIG, a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, a Direção-Geral da Saúde, a Direção Executiva do SNS e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo.
O curso, que decorre até ao dia 6 de março de 2026, compreende oito dias de formação teórica e orientação tutorial, dois dias de preparação livre de trabalhos e uma manhã de apresentação de trabalhos e conta com contributos de especialistas e profissionais com experiência no terreno, provenientes de unidades de saúde e ONG.
Estão confirmadas 26 inscrições de profissionais de saúde que integram ou pretendem integrar equipas que venham a desenvolver projetos de intervenção na área da mutilação genital feminina, de todo o território nacional.
Margarida Balseiro Lopes, Ministra da Cultura, Juventude e Desporto, com a tutela da área da Igualdade, sublinha a relevância desta formação: “A erradicação da Mutilação Genital Feminina exige conhecimento, proximidade e ação coordenada. Esta pós-graduação é um instrumento essencial na capacitação de profissionais que estão na linha da frente deste combate. É através da formação, da prevenção e da intervenção informada que conseguimos proteger os direitos fundamentais de todas as meninas e mulheres.”
Na sessão inaugural, a Secretária de Estado Adjunta da Juventude e Igualdade, Carla Rodrigues, deixou bem claro que “nenhuma tradição legitima a violação dos direitos humanos” e que esta pós-graduação “é mais que um curso; é um objeto de transformação social.”
A Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Carina Quaresma, alertou para gravidade extrema deste crime e destacou a importância desta “articulação com a área da saúde, pois é aqui que se deteta a grande maioria dos casos.”
A Mutilação Genital Feminina consiste em qualquer procedimento que envolva a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos ou qualquer dano infligido aos órgãos genitais de uma menina ou mulher por motivos não médicos. É uma violação de direitos humanos e uma forma de violência de género.
















