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CIG esteve na apresentação do livro “Os Brincos à Ronaldo e Outras Histórias- Práticas Municipais em Prol da Igualdade de Género”
Foto: Vitor Mendes/ CMA
A convite da Câmara Municipal de Almada, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) participou, no dia 20 de novembro, numa sessão sobre igualdade de género a partir da apresentação pública do livro “Os Brincos à Ronaldo e Outras Histórias – Práticas Municipais em Prol da Igualdade de Género”.
A iniciativa teve lugar na Sala Pablo Neruda da Biblioteca Central do Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, no âmbito das comemorações do 36.º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança.
A obra resulta de um espetáculo de teatro, coordenado pelo encenador Alexandre Sampaio, da Casa de Vilar – Associação Cultural e Artística, que esteve em digressão por vários municípios e aborda, com humor e de forma crítica, estereótipos de género. Dessa experiência nasceu uma publicação com a participação de 12 municípios que acolheram o espetáculo – Alfândega da Fé, Almada, Arouca, Coimbra, Lagoa, Miranda do Douro, Moura, Odivelas, Ponte de Sor, Porto de Mós, Valongo e Seia- tornando visíveis práticas municipais de promoção da igualdade de género.
A sessão reuniu representantes da Equipa para a Igualdade na Vida Local do município, docentes e estudantes da Escola Profissional de Almada, com o objetivo de refletir sobre o contributo das artes performativas para a promoção dos direitos das crianças e jovens, da igualdade entre raparigas e rapazes e da não discriminação.
Para além do encenador Alexandre Sampaio, que apresentou o livro, intervieram ainda Isabel Rosinha, em representação da CIG, Alexandra Dourado (Conselheira Local para a Igualdade externa, da UMAR), dois estudantes da Escola Profissional de Almada e Ana Carolina Vilas Boas, Diretora do Departamento de Intervenção Social e Saúde da Câmara Municipal de Almada, trazendo diferentes perspetivas sobre o impacto destas iniciativas no território.
Isabel Rosinha destacou o papel das políticas públicas locais para a igualdade na desconstrução de estereótipos de género que limitam o exercício pleno dos direitos de crianças e jovens. Sublinhou, ainda, o potencial das artes performativas como ferramenta de transformação social, permitindo trabalhar, de forma crítica e participada, diversas formas de discriminação e reforçar, no âmbito dos Planos Municipais para a Igualdade, o compromisso com a promoção da igualdade entre raparigas e rapazes, mulheres e homens.
A sessão terminou com um momento de debate, que permitiu a partilha de experiências e desafios em torno do trabalho com jovens, reforçando a importância da articulação entre políticas públicas, comunidade educativa, organizações da sociedade civil e artes performativas na promoção de contextos de vida mais justos e igualitários.

















